quarta-feira, 30 de junho de 2010

E aí, já deixou a música sair?

Essa postagem é apenas para os hippercrônicos que sentem na música um pequeno rastro do divino. Não necessariamente para aqueles que tocam, mas para todos que percebem a música vibrar dentro de , como um instinto incontido e inrepresável.
Você já tocou, ou ouviu tocarem, uma sequência de acordes de uma mesma escala e, de repente, algo veio na sua mente? A sequência fica dançando na sua cabeça... e vc não consegue deixar de ouvir... aí vc começa a balbuciar qualquer cisa e, sem aviso, as palavras começam a surgir e formar frases... E, sem que vc possa controlar, as estrofes se formam como se tivessem vida própria... como se quisessem existir daquela forma...
Caso já tenha passado pela experiência, não se preocupe, vc não está louco (tah, talvez um pouco, mas isso é um ponto positivo... 8P). Existem diversos filmes que expressão a existência de uma intrincica ligação entre a música e algo dentro de nós: O Som do Coração é um ótimo exemplo.
De todas as formas de arte, a música é a que mais mexe com o homem. Desde as liras gregas aos atabaques africanos. Desde as notas de Davi aos acordes de Apólo. Ela sempre está lá, em toda as épocas, em todos os lugares... em todo mundo... em mim... em você, hippercrônico...
É a mais antiga forma de comunicação.
E por mais estranho que pareça, já nasceu dentro da gente.
Portanto, se vc ainda não deixou sua música sair, não perca seu tempo!
Ache sua melodia e deixe sua música tomar forma! E descubra sua parte mais humana... e sua parte mais divina.
Não precisa ser nada incrível... mas será seu. Lembre-se: nem todos tem o dom, mas todos tem a música. 8j

Viva o lado Coca Cola da vida!

Eu sempre quis saber o que aconteceria se, tendo o homem inventado uma máquina do tempo, alguém disse-se aos homens de antigamente que a bebida mais popular dos dias de hoje não é mais o vinho, mas uma substância negra, borbulhante e misteriosa.
Sempre que me vem essa pergunta, não sei porque, as palavras "Bruxaria!!!" e "Queima!!!" me aparecem na mente...
Mas essa nossa companheira é realmente curiosa... Todo mundo à critica pelas razões mais óbvias... Engorda... Causa estria (ou seja lá como se escreve)... ou simplesmente o prático "faz mal a saúde", mesmo que não se saiba bem qual mal (as pessoas adoram repetir baboseiras que ouviram na internet)... Mas os reais motivos para suspeitarmos da bebida, poucos identificam.
Primeiramente, o vício. Nenhum sabor consegue agradar a todos. Mesmo o chocolate possui substâncias endócrinas que explicam sua popularidade. Mas, kct, se o troço nem faz bem, por que TODO MUNDO adora o líquido preto?! Nem sequer atraente o treco é! Suspeita 1.
Depois, o sigilo. Todo mundo conhece os donos das maiores em presas do mundo... O Bill e amigos e etc... Caramba, cada quitanda do Nepal vende Coca Cola!!! E quem é o dono dessa joça?! O cara (ou caras) deve ter grana pra alimentar a China com pão de e ninguém sabe onde se esconde o sujeito!!! Suspeita 2.
E por último, mas não menos perturbador, a mentira. Vc por acaso já viajou de carro pelo interior? Se já, quantas plantações de laranja vc viu? Uma, duas... E de milho? três, quatro as vezes... E de ABACAXI?! procura que vc encontra... Agora pensa, quantas pessoas no mundo se alimentam frequentemente de laranja?.. de milho?.. de abacaxi?.. Quantas vazes por dia vc se alimenta desses produtos? Ninguém vive comendo isso, neh? Mas TODO MUNDO bebe Coca Cola com certa frequência (volto a enfatizar as quitandas do Nepal). E, não importa o quanto vc procure, vc NUNCA vai achar um pé sequer de noz-de-cola!!! Como assim, kra? Cade a planta? Deveriam vazar plantações desse troço em cada canto do mundo e ninguém sabe nem como a fruta (hipotética) é!!! Por que a mentira? Se dissessem "olha, a bedida é feita de hipolocrotina de brotol e criptonita, mas nada disso faz mal" seria mais fácil de acreditar do que se eles inventam uma fruta mágica inexistente!
É, hippercrônico, sabe quando a sua mamãe falava pra não botar coisas desconhecidas na boca? Que criança desobediente vc se mostrou, hein...

Ps: Adoro Coca Cola! Bebo quase três litros e meio todos os dias... Fazer o que? Ela me pegou primeiro...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cadê a música, kct?!

Uma música de fundo faria toda a diferença em certas situações... Nada como a música certa no momento certo e pronto... a vida seria mais interessante.

O que Conde Drácula diria ..?

Eu adoro filmes. De todos os tipos, gêneros, formas e tamanhos. Todos tem sua graça. Mas, discutindo sobre o assunto com meus amigos, percebi algo interessante sobre os filmes de monstros e seres assustadores em geral...
Todos eles viraram mocinhas!!!
Meu Deus, não sei quem fez isso, mas todos os monstros agora são bonzinhos, legaizinhos ou românticos!!!
Kct, Crepúsculo já tinha destruído a imagem máscula dos vampiros, mas precisava destruir a dos lobisomens também?! Antes o lobisomem era mau, comia gente, morria com balas de prata e ficava doidão na lua cheia, agora eles são rasques siberianos gigantes que, não só não comem as pessoas, como vivem para protege-las de vampiros maus!!!
Porra!
Filme de monstro virou novela de quinta?! Bruxo agora também não é mau. Fantasma agora também não é mau. Dragão agora também não é mau.
Sabe qual é a origem da lenda do dragão? É romena, acreditava-se que o dragão era a forma física do mal e que guardava as portas do inferno! E agora o Eragon tá la, feliz que nem pinto no lixo, salvando o mundinho dele montado na porra de um dragão.
Amantes de crepúsculo, sabem o que significa Drácula? Filho do dragão. É baby, vampiros, originalmente eram crias do "coisa-ruim"! E agora eles viram porpurina no sol!!!
Já to vendo a hora de lançarem um "Resident Evil 5, a história do zumbí apaixonado". Aí pronto, matam todos os monstros machos que existem!
Bons tempos aqueles em que o monstro era mau, lutava contra o mocinho e pegava a mocinha, mas no sentido de sequestrar, não de conquistar a pobre coitada, kct!!!

Viva os filmes de monstros das antigas!!! Viva a resistência!!!

Aos destraídos...

Quero deixar aqui uma homenagem a todo aquele que, de tanto pensar e processar questões maiores sobre suas existências, acabam dando pouca atenção àquilo que os cerca.
Eu sou um deles.
Para você, caro hippercronico, ter uma vaga noção do meu nível de desatenção (e sorte diga-se de passagem), saiba que eu já fui atropelado seis vezes!
Mas a culpa não é nossa, companheiros distraídos! Como podem nos culpar se, no meio de uma estrada movimentada, de repente, nos vem a cabeça um novo ângulo a respeito dos sentidos do universo!
Não tem como se precaver contra essas coisas!
Saibam que o termo "viajando" é apenas uma adaptação moderna à magnífica arte da filosofia. Ou você acha que Aristóteles se mantinha ferreamente concentrado no trânsito de carroças enquanto pensava a respeito da Verdadeira Virtude?!
O fato de nos distrairmos por qualquer coisa que esteja a nossa volta é simplesmente consequencia de nossa capacidade sobrenatural de ver o sentido mais profundo na droga do passarinho voando sobre nossas cabeças segundos antes do quinto atropelamento!
Mas não se acanhem por causa das críticas dos mortais, caros (e hippercrônicos) distraídos. Pois, no futuro, serão nossos os bustos de mármore nas estantes das faculdade. Pois cabe a nós a divina tarefa de ver, quase inconscientemente, o que os pobres mortais não vêem enquanto prestam atenção no Fiat Uno vindo em nossa direção...

domingo, 27 de junho de 2010

Ops...

Desculpem os erros de digitação: são filhos bastardos da união de mãos grandes com uma intensa falta de atenção.
Sobre os erros de português, leia "Respostas a final!"...
8P

sábado, 26 de junho de 2010

Garotas, sorriam!

"O que te atrai em uma garota (ou garoto, no caso das meninas)?"
Essa é a pergunta mais cliche que existe. Nunca dei muita atenção a ela. Sempre que alguém me perguntava eu respondia que o mais importante é o que a garota tem dentro da cabeça. Ninguém fica bonito pra sempre, mas o que a gente é de verdade muda muito pouco com o tempo.
Eu continuo pensando assim... mas eu andei pensando e descobri que, na verdade, sempre existe algo que nos atrai em indivíduos do sexo oposto. Pelo sim pelo não, o nosso corpo e nossas expressões são a primeira coisa que um estranho vê. É nosso cartão de visita.
E descobri mais! Tem como saber muito sobre uma pessoa sabendo o que ela acha atraente. Exemplo? Pessoas que se ligam mais no tipo físico, no quanto a pessoa é magra ou atlética, normalmente são pessoas imediatistas, pois essas coisas mudam com uma facilidade incrível e num curto período de tempo. Pessoas que gostam de mãos, normalmente, tendem a ser mais carentes (garotas, principalmente). Pessoas que são atraídas quase exclusivamente por caracteres sexuais... bom, é fácil deduzir o que elas querem. Pessoas que se atraem por pés e orelhas (não me pergunte por que!) tendem a ser excessivamente carinhosas... Quem se atrai por nariz é estranho... ¬¬'
Mas existem dois tipos que tendem a ser os mais interessantes. Olhos e sorrisos.
As pessoas que se atraem por olhos tendem a querer conhecer seus "atraentes" mais a fundo. Olhos dizem muito sobre o que a pessoa pensa e sobre o que está sentindo. Os amantes de olhos tendem a querer saber o que esperar.
Embora ambos, amantes de olhos e amantes de sorrisos sejam apaixonados extremamente seletivos, estes últimos tendem a ser mais emotivos e mais... românticos.
Kra, sorrisos dizem tudo! Pessoas amargas, falsas ou depressivas não conseguem ter um sorriso realmente doce. Podem até imitar sorrisos doces, mas só as pessoas realmente doces tem sorrisos atraentes. Pessoas que tem sorrisos sarcásticos, traiçoeiros ou apagados logo deixam transparecer .
Acabei descobrindo que eu não consigo resistir a um sorriso realmente cativante. Embora admirar olhos seja mais sensato, nada denuncia mais o quanto uma garota é interessante do que um sorriso sincero.
Garotas, sorríam!
Mais atraente ainda é quando o sorriso é acompanhado de uma covinha. Muita gentes se atrai por covinhas e não sabe porque. As covinhas indicam que a menina não só tem um lindo sorriso, mas sorri com tanta frequência que isso ficou estampado no rosto dela.
Isso não tem preço, heppercrônico!
E o melhor de tudo! O tempo vai passar, passar e passar e o sorriso vai estar ali, tão doce quanto antes.


Garotas, procurem por kras que queiram sorrisos! Pensem, se o sujeito gosta do seu sorriso, ele vai se empenhar em te fazer sorrir todos os dias... ;P

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Como uma criança!

Viver com quatro crianças dentro de casa faz a gente adquirir certos hábitos peculiares. Exemplos? Sair pulando em cima dos outros sem aviso, morder os irmãos com frequência assustadora (carinhosamente, óbvio...), ter uma paixão inexplicável por água em movimento (piscinas, praias, mangueiras de jardim, caixas d'água com gente dentro, o que tiver...), e assistir o mesmo filme várias vezes.
Logicamente, esse modo de vida nos leva também a assistir filmes considerados menos maduros.
E isso nos traz ao assunto da postagem!
Eu fui com minha irmã caçula assistir Toy Story 3. Esse filme tem um efeito particular em mim, pois eu fui da geração que assistiu assiduamente o primeiro Toy Story (várias, várias e várias vezes, volto a falar) e entrei no cinema morrendo de medo que um diretor maldito tivesse decidido mudar algumas coisas e destruir uma parte da minha infância!
Meu medo foi infundado... O filme foi ótimo. E, além de dar uma continuação bem legal para os dois primeiros, me fez lembrar de uma época mais simples.
Com o tempo a gente vai se esquecendo, mas ali, naquela cadeira de cinema, eu lembrei de um tempo em que tudo era fácil! E foi engraçado olhar para trás, pois eu descobri que muitas coisas que eu achava dificílimas eram extremamente estúpidas.
É claro, eu mesmo não viví muito. Nem me formei ainda, mas tenho preocupações muito difíceis, até nesse tempo de férias que estou tendo. É possível que eu envelheça mais e descubra que essas preocupações também são estúpidas... mas me preocupo em escrever sobre isso mais tarde.
O fato é que tudo era fácil: Meus pais eram invencíveis, minha casa era impenetrável, meus amigos e minha escola eram eternos, minhas tarefas eram fáceis e não existia maldade no mundo. Eu lembro de como nós (eu e minhas irmãs imediatamente mais novas) tínhamos o hábito de puxar papo com qualquer pessoa bizarra que esbarrasse por aí, pois não existia maldade no mundo.
Nós não nos locomovíamos, nos éramos levados de lá pra cá sem a menor preocupação (Ah, é, o carro também era a prova de roubos!). O relógio não existia, se tínhamos um compromisso éramos prontamente alertados e devidamente transportados, de novo.
O tempo não passava. Eu lembro que os anos pareciam muito mais longos e que o Natal sempre demorava mais pra chegar. Não havia luto, nem lágrimas... NEM PROVAS DE VESTIBULAR!!! Ah, e só existia português no mundo!
A preocupações maiores eram: como vou me divertir? Como vou lidar com meus brinquedos? Como vou alimentar o peixe?!
Agora é difícil recordar. Da inocência. Da tranquilidade...
É...
Eu me lembro de quando descobri que meu pai não era perfeito. Lembro de quando eu comecei a pegar de dois a três ônibus sozinho. Lembro da primeira vez que minha irmãzinha chegou chorando em casa , dizendo que tinha sido assaltada. Lembro dó ódio que eu senti do assaltante e da sensação de que eu deveria te-la protegido. Lembro bem dá minha primeira nota da UERJ. Lembro de sofrer por ter ficado com B por duas questões.
É claro, eu também lembro da sensação de liberdade. Da primeira menina que eu beijei. De ter meu próprio dinheiro. De descobrir que todo mundo, incluíndo meus pais, é humano e pode errar (o que, acredite ou não, é uma informação muito libertadora).
Mas o importante é: a maior parte do menino se foi...
Eu hoje ando na rua olhando pros lados. Eu hoje passo a maior parte do tempo pensando em coisas que vão acontecer daqui a cinco, seis anos... E sei que os meus problemas ainda são insignificantes, comparados aos que estão por vir...
Eu ainda brinco com meus irmãos menores. Ainda assisto filmes diversas vezes. E ainda imito animais quando subo as escadas de casa. Mas agora, quem segura no colo sou eu. Quem parece invencível pra eles sou eu.
Eu acabo descobrindo que cada tempo tem sua graça e seu quinhão de sofrimento. Mas agradeço à PIXAR animation por me dar um pequeno espasmo de um tempo que não vai voltar. E por me lembrar de aproveitar ao máximo as belezas do tempo que vivo hoje. Para que um dia eu tenha a oportunidade de escrever sobre ele com a mesma paixão que escrevo agora sobre o menino que se foi...
Carpe diem!

Quem inventou o Caps Lock? ¬¬'

Que porra de tecla inútil!!!
Você escreve feito um corno pra descobrir que acidentalmente apertou a tecla maldita e tem que escrever TUDO (usei o Caps Lock pra escrever isso, que irônico...) de novo!!!
Se eu quero escrever tudo em caixa alta eu aperto o Shift e tá tudo resolvido! Pra que duas malditas teclas para a mesma função?! Por que, kra?
O desgraçado que inventou essa tecla devia ter um cunhado com dedos grandes e decidiu sacanear com ele!!!

Sobre as coisas sinples (ou: O que é felicidade?)

Eu sei, ultimamente eu ando meio profundo, neh? 8P
Prometo que a próxima postagem vai ser bem light... mas nessa eu preciso levar vocês, caros hippercrônicos, a uma reflexão mais profunda do que as usuais...
Por acaso você assistiu ao filme "A procura da felicidade"? (caso não tenha, PARE DE LER A POSTAGEM, PORQUE EU VOU CONTAR O FINAL DO FILME!)
Esse filme fala a respeito de um pai americano que perde tudo, menos o filho, e batalha como um animal para dar ao dito menino uma vida melhor. No fim do filme (eu avisei que contaria) ele consegue um emprego maravilhoso e sai do aperto para todo sempre. Aleluia, tah, mas esse fim me fez pensar sobre algo...
O final do filme, que todo mundo achou belíssimo (até eu), deu a entender que, enquanto ele passava pelo aperto, ele e o filho não eram felizes, não podiam ser... Existem senas no filme nas quais os dois passam noites em abrigos e vão a filas da sopa lotadas de gente na mesma situação em que eles se encontram. No fim, ele sai dessa situação devido a suas qualidade e habilidade pessoais... mas e aquelas outras pessoas?... será que elas possuem as mesmas qualidades do Will Smith?... E será que todas elas são infelizes?
Eu quero contar para vocês a história do "seu Zé".
Por diversar razões, que eu não contarei pra encurtar a história, meu pai foi tomar conta do meu tio, que estava no hospital. O hospital era praticamente público e, por isso meu tio teve que dividir o quarto com outro doente: O seu Zé.
Eu não sei que problemas o seu Zé tinha, mas meu pai afirmas que a aparência dele era constrangedoramente repugnante, fisicamente. Seu Zé tinha caroços pelo corpo todo, sentia dores frequentes e cruciantes, era muito magro e, além de tudo, tinha sido abandonado pela família para morrer ali, naquele lugar deplorável.
Um belo dia, seu Zé pediu a ajuda do meu pai para uma das vária coisas que ele já não conseguia fazer sozinho: vestir-se. Meu pai, a muito contragosto, consentiu em ajudar e, a partir dali, ele acabou iniciando uma conversa com o seu Zé.
Acredite você ou não, a primeira frase do seu Zé foi: "A vida é maravilhosa, não é?"
Meu pai ficou petrificado ao ouvir aquilo daquele homem. O homem era um miserável, um morto em vida, e estava chamando a vida de maravilhosa?! Mas foi aí que o seu Zé começou a falar de como ele tinha tido uma vida longa, útil, honesta... Os olhos do meu pai se encheram de água enquanto ele ouvia aquele homem sorridente contar como ele tinha sorte de estar em um hospital, como Deus tinha sido bom pra ele e como agora ele o esperava no paraíso... Meu pai não mais via um homem sujo e moribundo... mas sim um homem cheio de vida que gostava de ver o céu através da janela... um homem feliz...
O seu Zé deu duro a vida toda. Ele tinha sido pedreiro e nunca tinha saído do aperto. Os filhos que ele amava tinham deixado ele pra traz. Mas era feliz. Feliz como muita gente nunca será.
Nós queimamos nossa vida achando que um emprego, dinheiro, posses, prazer, conforto, saúde e até carinho vão nos trazer a felicidade. Nós achamos mesmo que precisamos de algo para sermos felizes e muitas vezes, quando não as alcançamos, nossa vida desaba. E o seu Zé esfregou tudo isso na cara do meu pai sem dó nem piedade. Ele estava em paz com Deus e com sigo mesmo, e isso bastava.
Então, POR QUE RAIOS NÓS AINDA INSISTIMOS EM RECLAMAR?! Por que insistimos em sermos infelizes?
Dois dias depois, meu pai voltou ao hospital para ver o homem que, de acordo com sigo mesmo, era o homem mais feliz do mundo, mas o homem já tinha ido embora. Tinha ido se encontrar com o Deus que ele tanto amava. E meu pai contava, ainda com os olhos marejados: "Quando eu chegar no céu, o seu Zé vai estar esperando por mim. E ele vai me dizer: 'Eu não disse homi? è maravilhoso ou não é?' "
O que eu aprendi com seu Zé?
Muito poucas pessoas estão a procura do que realmente é necessário pra ser feliz, e o Will Smith não é uma delas.
E o que você acha, meu caro hippercrônico?
A vida é maravilhosa, não é?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Carpe Diem!!!

Eu sei o que você está pensando: "Carpe diem? Que coisa batida! Desde 'A sociedade dos Poetas Mortos' todo imbecil fala Carpe diem, e que adora Carpe diem, e põe Carpe diem no Orkut, e... e o cacete!"
Eu mesmo pensaria assim se visse qualquer outro tentando escrever sobra o assunto. Mas não seja precipitado ao pensar dessa forma ao ler esta postagem, pois existe uma razão para que eu me arrisque tanto.
Originalmente, a expressão era usada por poetas arcades e significava (bem, o significado literal você obviamente conhece... É "aproveite o dia"... caso isso seja novidade pre você e sua idade ultrapasse os quatorze... morra!) fazer seu dia valer a pena, como bem disse Robin Willians. Significava dizer que a pessoa devia fazer com que cada dia possuísse algo novo e extraordinário, pois a vida é curta.
Essa concepção nunca teve grandes significados na minha vida.
Mas hoje eu aprendi uma concepção inusitada de Carpe diem. E, para lhe explicar, eu preciso te mostrar como foi meu dia:
Acordei mais sedo do que o normal, desci as escadas e pode acompanhar uma de minhas irmãs no café da manhã, coisa que tenho tido pouquíssimas chance de fazer. Conversei com minha outra irmã e fui a missa da manhã com ela e minha mãe. Lá, tive uma conversa muito louca com um sujeito fantástico: Deus! Mas o cerne da conversa foi, basicamente, Carpe diem!
Depois disso, tirei um peso dos ombro falando com Deus, de novo, mas dessa vez na figura do padre Jacó... Que senhor simpático Deus me pareceu... Caminhei até em casa e tomei meu café da manhã de verdade, na companhia de minha terceira irmã... É tenho um monte de irmãos e irmãs... Eu reparei uma coisa incrível: minha irmã é a criança mais doce do planeta. Tive vontade de cantar do nada. E cantei.
Mais tarde, concertei a bicicleta do meu irmão, coisa que, não faço idéia do porque, adorei fazer. Fui de bicicleta para a autoescola. Você já percebeu como é maravilhoso o vento batendo no rosto da gente quando andamos rápido de bicicleta? Fiz minha aula e voltei pra casa para cumprir as minhas tarefas do dia. Uma tarefinha simples: Limpar a laje da minha casa. Sabe aquela parte imunda que fica entre a casa e as telhas do telhado, que junta ninho de pomba e o escambau? Então, essa mesma.
Cheguei e comecei a tirar as telhas do telhado. Eu não sou um cara pequeno, mas aquelas telhas eram realmente pesadas. Passei o almoço no teto! Como não tinha comida que pudesse ser levada até mim, meu irmão comprou Coca-Cola (meu vício!) e me fez sanduíches. Eu acho que nunca disse a ele, mas ele é um menino legal...
Trabalhei que nem um cachorro... mas eu estava feliz. Vai entender? Gostei de trabalhar.
No meio do trabalho, fui fazer compras com a moça que trabalha aqui em casa. Fizemos piadas juntos. Ela me criou desde menino e eu nunca percebi como ela é engraçada. Dancei no meio da loja de departamentos, só porque a musica que estava tocando tinha um rítimo legal. Comprei telha pra tapar o buraco do telhado.
Tive que cortar quatro vezes o pedaço de madeira que eu precisava pra concertar a entrada da laje e comecei a fazer piadas sobre mim mesmo, para mim mesmo. E das piadas!
Trabalhei mais! Achei inebriante a sensação de tirar a última tenha. Kct, eu nunca vi um lugar tão sujo quanto aquele. Comecei a limpar. O namorado da minha irmã veio me ajudar e ficou horas ajudando! Tivemos que inventar uma cinco ideias doidas pra tirar um ninho abandonado de um canto do telhado! E acabamos destruindo o escovão de privada na tentativa... Ops... Eu tive que pegar vinte anos de caca de pombo e sujeira na mão durante essa brincadeira. Descobri que meu cunhado é um bom cunhado.
Já era noite quando meu irmão e minha mãe se juntaram a luta! Tivemos idéias doidas e fantásticas sobre construir um quarto secreto no telhado.
Comemos pizza. Eu adoro pizza!
Acabamos o serviço as dez da noite, sendo que eu comecei antes do meio dia. A sensação de trabalho concluído me agradou. Eu descobri que o meu telhado sem as telhas é demais. Tive vontade de ficar lá a noite toda olhando para o céu. Decí e entrei no banho de roupa e tudo... pareceu divertido na hora.
Decidi escrever sobre Carpe diem no fim desse dia.
O que posso dizer sobre o meu dia?
Que existe um Deus. E, no dia de hoje, ele me carregou nos ombros.
Hoje eu não voei de asa-delta. Hoje eu não encontrei a garota dos meus sonhos. Hoje eu nem se quer procurei algo sobrenatural ou emocionante. Hoje eu trabalhei que nem um jegue! Hoje eu aproveitei cada instante, cada respiração. Hoje eu me sinto fantástico.
O que posso dizer pra você, caro hippercrônico?
Não peça ao seu dia para te dar coisas memoráveis, mas aproveite em plenitude cada coisa memorável que ele te oferecer.
O que eu posso dizer pra você?
Carpe diem! ;P

Aos românticos...

Quando digo românticos, não me refiro a noção de românticos que todo mundo conhece. Quando se fala em românticos, as pessoas logo pensam: "Ah, são aquelas pessoas que gostam de dar flores e fazer poemas para as namoradas, neh?". NÃO!
O sentido maior de romântico não se resume a isso! Tah, ser romântico pode te levar a esse tipo de conduta, mas você não é romântico por agir assim, você age assim porque é romântico!
Se você quer saber se é ou não um verdadeiro romântico, passe a prestar mais atenção aos efeitos que os filmes tem em você: Se você sente um comichão na barriga quando vê uma cena muito, mas muito épica; se, quando um dos personagens principais faz um discurso muito forte, você tem vontade de levantar da poltrona do cinema e sair lutando também; se você vê uma história bem traçada de um romance épico (e romance épico é romance épico, não paxonite adolescente chulapa estilo Crepúsculo, porra!) e diz: "Kct, por que essas coisas não acontecem mais?"; se você assiste a um filme besta de um moleque viking que monta um dragão e pensa: "Voar deve ser muito FD!!!"... Bem vindo ao clube, vc é um romântico.
O romântico de verdade é aquele que percebe que tem alguma coisa faltando na vida... Que no mundo falta um pouco de aventura... Um pouco de romance... Um pouco de... Sei lá, batalhas épicas, situações não usuais, coisas que fujam a essa rotina chata que o maldito capitalismo nos impõe dia após dia. O romântico percebe que as pessoas estão meio frias... as meninas não sonham mais com românticos!.. As pessoas não querem mais fazer de suas vidas e de seus relacionamentos algo para ser lembrado... Elas não vivem, só sobrevivem da maneira mais confortável possível...
Se você se sente assim, se sente falta da coisas grandes, das coisas memoráveis, meus parabéns, porque infelizmente somos poucos. Caso contrário... desculpe, mas você está morto.

APReE (Associação de Proteção aos Românticos em Extinção)

terça-feira, 22 de junho de 2010

Respostas afinal!

A vida é feita de uma torrente infindável e irrefreável de perguntas, grande parte delas sem resposta. Portanto, já que você teve a bondade de dedicar um tempo de sua vida a ler os meus surtos de insanidade, decidi abrandar a sua agonia respondendo algumas das perguntas que possam surgir.

"Destoante, por que você usa esse pseudônimo ridículo?"
Resposta: Bem, o meu nome eu não queria usar por causa da quantidade de malucos que existe no mundo. Sei lá, vai que um deles decide fazer um vudu ou algo pior... Acredite, tem doido pra tudo nesse mundo. Logo, peço àqueles que me conhecerem que não ponham o meu santo nome nos comentários. E como Batman tava muito batido, decidi usar Destoante...
"Destoante, por que seus assuntos são tão aleatórios?"
Resposta: Se vc leu a última postagem, deve saber que eu escrevo por pura falta do que fazer. Por isso, eu encho as postagens com o que vem na telha!
"Destoante, por que vc comete tantos erros de português?"
Duas respostas, escolha a que mais te agradar:
Resposta 1: Minha arte se resume ao sentido das palavras e ignora sua forma mortal...
Resposta 2: Sou semi-analfabeto mesmo, nunca me dei bem em gramática no colégio! E aí, vai bater?
"Destoante, vc vai se incomodar com comentários ruins?"
Resposta: Não vou nem ler os comentários. To pouco me lixando pro que fulano pensa ou deixa de pensar.
"Destoante, podemos ter contato pessoal, eu e você?"
Resposta: Se eu te conheço, a pergunta não faz sentido. Se eu não te conheço... ¬¬'... fala com a minha mão...

Espero ter esclarecido dúvidas importantes... O sentido da vida fica pras próximas postagens!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Primeiramente: o que é Hippercronia?

Bem vindo!
Se você está lendo esta postagem, devo ter pouco a falar. Pois você, mais do que ninguém, deve intender os princípios da hippercronia.
Antes de mais nada, tenho algumas colocações a fazer:
Primeira, há três meses atrás eu me achava brilhantemente criativo.
Segunda, eu dizia a mim mesmo: Não, hippercronia? Isso não vai acontecer comigo...
Terceira, eu olhava para todos aqueles que dedicam seu tempo a escrever em blogs e dizia: Que bando de imprestáveis! Não tem o que fazer, não? Eu aqui dando duro no vestibular e esses filhos da...
Quarta, ela veio e destruiu as três primeiras.
Eu inocentemente acabei ficando para o segundo semestre na faculdade. Quando soube da notícia, fiquei exultante.
"Graças a Deus! Tempo para esquecer o estupro psicológico que foi meu vestibular! Serei feliz novamente! Seis meses de férias, a vida faz sentido agora!"
Eu, obviamente, era um idiota.
Os anciãos da minha tribo diziam: Segundo semestre! Depois de um tempo vai ser um saco!
E o que eu respondia? (leia de novo a segunda colocação)
E aqui estou eu, escrevendo em um blog que, provavelmente, ninguém vai ler. (caso vc esteja na mesma situação: Bem vindo ao Fundo do Poço)
Tendo contraído, quase propositalmente, o mal em questão, acho que sou apto para descrever para você, hippercrônico leitor, a doença que te aflige (ou aflije... fds...)
A Hippercronia (ou como dizem os cientistas: Cacetus temporranenhumaprafazerum) é contraída quando o indivíduo se expõe a uma excessiva quantidade de tempo ocioso. Não faz nada da vida. É a merda de um maldito vagabundo. Passa o seu precioso dia dedicado a porra nenhuma.
A doença tem como sintomas: falta de disposição para fazer... bem, o que quer que seja; Reflexões INÚTEIS, sobre coisas BOÇAIS da vida; um tempo excessivamente grande gasto na internet; e, por fim, dedicação inesplicável a coisas sem utilidade social (como ler blogs na internet! Pense nisso...).
Curas eficazes para a Hippercronia são: trabalhar; entrar logo na merda da faculdade; ou arranjar uma namorada (mas vou te contar, é difícil arranjar uma quando todas as que prestam estão estudando e você não!).
Nesse blog, vocês perceberão que podem ser identificados três dos quatro maiores sintomas. E é por isso, que dedico o nome desse blog à grande mãe de nós, blogeiros: A hippercronia.

Ps: se estiver fazendo vestibular e puder ir para o primeiro semestre, faça isso. Acredite, eu não acreditava. O próximo pode ser você.